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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sorvete de canela?

Chegamos à sorveteria Parmalat no Shopping Salvador. Esperamos pacientemente na fila. Ao chegar no caixa, a funcionária pergunta:

- O que gostaria?
- Um sfogliatella de maçã com sorvete de creme.
- O sfogliatella de maçã vai bem com sorvete de canela - disse a fucinonária.
- Não obrigada - retruquei. - Quero sorvete de creme.
- "Demora" 10 minutos, tudo bem?
- Tudo bem.

Após pagar a conta, esperei os 10 minutos (que na verdade duraram 15) e eis que chega o prato. Adivinhem qual o sorvete que veio? Claro, de CANELA!!!!

domingo, 7 de novembro de 2010

Despertador na Clara Nunes

Passa um trioelétrico na Av. Magalhães Neto (vizinho à Rua Clara Nunes, onde moro). São 08:30 da manhã de domingo. Não há múscia, e sim um narrador aos berros:

- Alegria! Hoje é domingo! O G. Barbosa realiza um passeio ciclístico maravilhoso pelas ruas de Salvador. junte-se a nós!

Alegria para ele. Só na Bahia um trioelétrico funciona com despertador. E se não é ao som de um pagodão alto nível, é com a narração mais estridente do mundo

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Será que almoço?

Essa aconteceu há muito tempo.

Estavamos em Vilas do Atlântico em um domingo, e lá pelas três da tarde, todo mundo com fome, resolvemos testar um restarante do bairro. Quando chegamos, um garçom nos atende na porta. É então que meu pai diz:

- Boa tarde. Restaurante novo?

- Sim senhor.

- E a comida é boa?

- Rapaz....(expressão preocupada).

- Obrigado. Tchau.

Resultado: o garçom é honesto, o restaurante ruim e a fome persiste. Melhor ir na Mac.

Saindo da Clara Nunes

Brasileiro é esperto, não é? Baiano é mais.

A Rua Clara Nunes fica a cerca de 50 metros da principal avenida financeira da cidade: a Tancredo Neves (dizem que é a Av. Paulista de Salvador. Quem diz realmente conhece a Paulista?).

Moro na Clara Nunes há quase 4 anos. No começo era uma rua até sem muito movimento, por estar localizada num bairro com pouco edifícios. Agora, se transformou num caos durante a semana.

O problema principal: todos os baianos "espertos", que não querem pagar em estacionamentos na Tancredo Neves, param seus carros ("made in korea" inclusive) ao longo da via. Agora o negócio é oficioso: já tem flanelinha com cara de manobrista, barraquinha/barzinho do Zé (que claro toca o pagodão alto nível na sexta-feira à noite), entre outras coisas típicas de nossa terra.

O pior é que durante a semana, os carrões não param certinho não. Os flanelinhas com cara de manobrita "instruem" os espertos motoristas a estacionarem seus carros perpendicularmente à via. Ou seja, só sobra espaço para um carro passar na rua. E na hora que você está dirigindo, surge aquela situação constragedora de dois carros ficarem um de frente para o outro, sem condições de prosseguir. Aí é gente buzinando, flanelinha com cara de manobrista fingindo que ajuda, engarrafamento, etc.

O legal é na saída da rua que dá acesso a uma avenida de alta velocidade: todo dia é kombi, dondoca em carro "made in korea" e caminhão dando ré para entrar na rua. Isso mesmo que você leu: dando ré para entrar na rua. Vou repetir para quem não entendeu (é tão inusitado que é difícil entender mesmo). O sujeito está numa avenida de alta velocidade, para o carro e dá ré para entrar pela saída da Rua Clara Nunes. Acreditem, a entrada verdadeira fica a menos de 30 metros.

E depois dizem que baiano não é pregriçoso. Vendo por esse lado, nem esperto.

Formulando...

Certo dia, um médico me receitou um remédio a ser formulado em uma dessas farmácias de manipulação. Pois bem, me dirigi à farmácia Pharmapele no Shopping Salvador.

Ao chegar, a atendente (não era farmacêutica, com certeza) me informa o valor do produto e que o mesmo estaria pronto dentro de uma hora e meia.

Ok, vou comer alguma coisa a praça de alimentação, ver um pouco as lojas, e em seguida pego o produto. Ledo engano. Depois de fazer tudo isso, passada a tal uma hora e meia, recebo uma ligação. Era a atendente informando que a farmácia não fazia o produto.

Ficam então as alternativas:
a) ela fez de propósito. Gosta de brincar com os clientes
b) a farmácia instrui seus atendentes a brincar com clientes
c) a atendente não tem a mínima idéia do que é uma fórmula
d) a farmácia só vende produtos de beleza. Remédio só em posto de saúde
e) todas as alternativas estão corretas

sábado, 30 de outubro de 2010

Tentando dormir

Para início de conversa, esse blog foi pensado em momento adequado: depois de acordar ao som de "Rebolation" às 02:00 da manhã de um domingo.

Você pode perguntar qual a novidade nessa situação em se tratando de uma cidade como Salvador. Na verdade, nenhuma. Deve ser a septuagésima nona vez que acordo ao som de um pagodão bem rasteiro no fim-de-semana. A questão é que desta vez resolvi canalizar minha irritação para algo mais produtivo, ao invés de ficar tentando ligar para SUCOM e ficar aguardando 46 minutos para ser atendido depois da nona ligação.

Mas vamos ao acontecimento. Moro na Rua Clara Nunes, em mais um dos "sofisticados" bairros de Salvador, o Loteamento Aquarius. "Sofisticados" pois a maioria das famílias anda de carrão "made in Korea" (60 meses para pagar) e mora em condomínios cujo nome deve ser precedido pelo menos pela palavra Mansão (é de dar risada não é? Fico imaginando se os apartamentos tivessem mais que 250 m2 de área, deveriam ser chamados de Palácios, Castelos, ou algo semelhante).

Pois bem, não sei se por adotar o nome de uma famosa cantora, a Rua Clara Nunes é uma verdadeira boite nas noites de sábado.

A festa geralmente começa às 21:00 (vejam que é de propósito bem perto das 22:00, horário no qual a LEI determina um limite máximo de produção sonora em 60 decibéis). O legal é que geralmente nesse horário a música não deve atingir nem 50 decibéis (Ah, mas nesse horário eu estou acordado, deve ser por isso).

Depois das 23:00, aí realmente a festa começa. Primeiro abrem-se os trabalhos com músicas de bandas pop (ninguém esta bêbado ainda...). É música de U2, Titãs, Skank, e por aí vai. Nesse horário o som ainda está em volume suportável. Engraçado que nas músicas com alguma qualidade eles diminuem o volume. Provavelmente para não cansar os ouvidos que estão sendo preparados para o que estar por vir!

Passa da meia-noite. Você percebe que a festa realmente começou quando termina a música "Vale Tudo" de Tim Maia (sempre tocam nesse tipo de evento). Aí é pagodão aos 200 decibéis, com músicas de "altíssima" qualidade (não sei se têm nome): quebra-cadeira, rebolation, dança do piriquito, entre outras menos votadas.

A cereja do bolo fica por conta das gritarias dos aborrescentes mimados, cujas palavras mais educadas proferidas são " da porra", "vagabunda" e "puta-merda".

Hoje a festa aconteceu no Condomínio Mansão Palácio do Jardim (hahahahaha, conseguiram colocar o Palácio antes do que eu imaginava e ele nem tem 190m2)!

É claro que não vou ligar para SUCOM. Já tentei pelo menos 9 vezes. Nunca deu certo. Aliás, essa é outra situação Baianando que contaremos depois...